quinta-feira, 28 de março de 2013

Um texto didático...uvas e vinhos


Quando estamos envolvidos em algum assunto ou atividade e temos relativo conhecimento a respeito, muitas vezes não percebemos que algumas informações óbvias para nós, são totalmente desconhecidas para outras pessoas, por isso, apresento um breve relato sobre uvas e vinhos.
Existem dois grupos de uvas bem distintos, que são:
Vitis Viníferas: são videiras de origem europeia, em geral mais sensíveis a doenças e que exigem maior controle e manejo do vinhedo. Somente os vinhos elaborados a partir dessas uvas podem ser chamados de Vinhos “FINOS” de mesa. As mais conhecidas são: Cabernet Sauvignon, Merlot, Syrah, Carmenere, Tannat, Malbec, Pinot Noir,  Chardonnay, Sauvignon Blanc, etc. Cada casta tem características próprias que conferem aos vinhos aromas e sabores únicos.
Chardonnay
Uvas Americanas ou Vitis Labruscas: A denominação "uvas rústicas" ou "uvas comuns" é utilizada no Brasil para todas as cultivares de uvas americanas (Vitis labrusca e Vitis bourquina), e híbridas. De maneira geral, estas videiras caracterizam-se por apresentar elevada produtividade e alta resistência às doenças que atacam as cultivares de Vitis vinífera. São uvas agradáveis ao paladar e por seu sabor e aroma são a preferência dos consumidores, para consumo in natura e sucos. Com elas consegue-se produzir apenas vinhos de mesa e SUCO DE UVA. As mais conhecidas são: Niágara, Isabel, Bordô e outros cruzamentos da Embrapa tais como as IACs 132, 147 e etc...
Lorena: uma das híbridas da Embrapa
Vinho: é o produto da fermentação alcoólica do mosto de uvas frescas. Não existe outra bebida que se possa chamar de vinho senão esta, da fermentação de uvas, de outras frutas não é vinho e sim “Fermentado de “tal” fruta”. Desde 1860 e, graças a Louis Pasteur, sabe-se que o vinho não é produto do acaso nem uma dádiva dos deuses, mas que a fermentação é produzida por microrganismos. A fermentação alcoólica natural ocorre quando as cascas de uvas maduras se rompem, permitindo que as leveduras penetrem no fruto e desencadeiem o processo.

A LEI Nº 10.970, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2004 instituiu as normativas para o uso de termos pertinentes ao mundo vinícola. O artigo 8º classifica os vinhos conforme segue:
a) de mesa: é o vinho com teor alcoólico de 8,6% a 14% em volume, podendo conter até uma atmosfera de pressão a 20ºC.  Os vinhos que trazem esta expressão no rótulo são elaborados com uvas do grupo das uvas americanas e/ou híbridas.
b) leve: é o vinho com teor alcoólico de 7% a 8,5% em volume, obtido exclusivamente da fermentação dos açúcares naturais da uva, produzido durante a safra nas zonas de produção, vedada sua elaboração a partir de vinho de mesa.
c) fino: o vinho de teor alcoólico de 8,6%  a 14% em volume, elaborado mediante processos tecnológicos adequados que assegurem a otimização de suas características sensoriais e exclusivamente de variedades Vitis vinífera
d) espumante: é o vinho cujo anidrido carbônico provém exclusivamente de uma segunda fermentação alcoólica do vinho em garrafas (método Champenoise/tradicional) ou em grandes recipientes (método Charmat), com uma pressão mínima de 4 atmosferas a 20ºC e com teor alcoólico de 10% a 13%. Moscatel Espumante é o vinho cujo anidrido carbônico provém da fermentação em recipiente fechado, de mosto ou de mosto  conservado de uva moscatel, com uma pressão mínima de 4 atmosferas a 20ºC, e com um teor alcoólico de 7% a 10%  em volume, e no mínimo 20 gramas de açúcar residual.
e) frisante: é o vinho com teor alcoólico de 7% a 14% em volume, e uma pressão mínima de 1,1 a 2,0 atmosferas a 20ºC natural ou gaseificado.
f) gaseificado: é o vinho resultante da introdução de anidrido carbônico puro, por qualquer processo, devendo apresentar um teor alcoólico de 7%  a 14% em volume, e uma pressão mínima de 2,1 a 3,9 atmosferas a 20ºC.
g) licoroso: é o vinho com teor alcoólico ou adquirido de 14% a 18% em volume, sendo permitido, na sua elaboração, o uso de álcool etílico potável de origem agrícola, mosto concentrado, caramelo, mistela simples, açúcar e caramelo de uva.
h) composto: composto é a bebida com teor alcoólico de 14% a 20% em volume, elaborado pela adição ao vinho de mesa de macerados ou concentrados de plantas amargas ou aromáticas, substâncias de origem animal ou mineral, álcool etílico potável de origem agrícola, açúcar, caramelo e mistela simples.
Quanto à cor os vinhos podem ser:
a) tinto;
b) rosado, rosé ou clarete;
c) branco;
E quanto ao teor de açúcar os vinhos de mesa, leves, frisantes e finos se classificam em:
a)     Secos: com até 4gl de açúcar por litro 
b)      Meio secos: com teor superior a 4 e até 25 gl 
c)      Suave: com teor superior a 25 e até 80gl 
Para espumantes tem-se a seguinte classificação: 
a)      Nature: com até 3 gl de açúcar 
b)      Extra-brut: com teor superior a 3 e até 8gl de açúcar 
c)      Brut: com teor superior a 8 e até 15gl 
d)     Seco: teor entre 15 e 20gl 
e)      Demi-sec: teor superior a 20 e até 60gl 
f)       Doce: teor superior a 60 gl
 Para os interessados em aprofundar os conhecimentos sobre uvas e vinhos, nos endereços abaixo é possível encontrar informações:

terça-feira, 26 de março de 2013

Você sabe o que é sangria?

Segundo a Instrução Normativa Nº 5, DE 06 DE MAIO DE 2005, "Sangria é a bebida com graduação alcoólica de 7 a 12%Vol, a 20ºC, obtida pela mistura de vinho de mesa, suco de uma ou mais frutas cítricas e água potável, podendo ser adicionada de açúcares." As sangrias comerciais devem conter Vinho de Mesa (elaborado com uvas americanas, no mínimo 50%), suco natural de frutas cítricas e água potável. As sangrias podem conter extratos ou essências aromáticas naturais de frutas; pedaços sólidos de polpa de frutas; açúcares; outras bebidas alcoólicas(máximo 10%); e anidrido carbônico.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a sangria não é uma "sobra" de vinho ou a última prensagem das cascas, tanto que está proibido por lei constar no rótulo a palavra "vinho", pois neste caso o vinho é apenas um ingrediente da bebida.
É muito comum fazer sangria em casa, e esta só precisa seguir os padrões do seu paladar. Segue uma dica: 2 maças, 01 abacaxi pequeno, 01 cacho de uvas sem semente, 300ml de suco de laranja, 01 garrafa de vinho tinto de mesa, cravo e canela a gosto, suco de meio limão, açúcar a gosto e gelo picado. Pique as frutas e misture todos os ingredientes em uma jarra, sirva com uma concha. A sangria vai muito bem em dias quentes e eventos descontraídos. 

domingo, 24 de março de 2013

O Vinho e a Páscoa

A Páscoa, para os cristãos, é a comemoração da ressurreição de Jesus Cristo. Antes da crucificação e morte Jesus instituiu a "eucaristia".
"Enquanto comiam, JESUS tomou um pão e, tendo abençoado, partiu e, distribuindo aos discípulos, disse: Tomai e comei, isto é o Meu Corpo . Depois, tomou um cálice e, dando graças, deu-lhes dizendo: dele Bebei todos, pois isto é o Meu Sangue, o Sangue da Aliança, que é derramado por muitos para remissão dos pecados". (Mt 26,26-28).
Os elementos pão e vinho são transformadas pelo ESPÍRITO SANTO no Corpo, Sangue, Alma e Divindade  de Cristo, mantendo, entretanto a aparência original. Para os cristãos o vinho tem uma simbologia mítica muito significativa e esta, é apenas uma, das milhares de  passagens bíblicas que citam o vinho como elemento simbólico. Cabe lembrar, que a introdução da videira no Brasil foi feita pelos Jesuítas, pois eles precisam elaborar o vinho para as celebrações.
Bem, mas na Páscoa de hoje prevalecem os valores comerciais e a presença dos chocolates é um delírio para qualquer chocólatra, há chocolates dos mais diferentes sabores. Aí vem a pergunta: chocolate combina com vinho?
Durante muito tempo se difundiu a ideia que era difícil combinar vinho e chocolate, o que é uma inverdade, vejamos algumas possibilidades:
* Chocolates ao leite: por serem mais doces podemos combiná-los com um vinho de sobremesa;
* Chocolates com frutas: combinam com vinhos fortificados;
* Chocolates 70% cacau: combinam com vinhos mais encorpados, como Cabernet Sauvignon;
* Chocolates com amêndoas: harmonizam muito bem com Brandy.
Além dos chocolates, a Páscoa também traz os pratos a base de PEIXES que harmonizam melhor com vinhos brancos. Lembre-se que pratos mais leves pedem vinhos mais leves e um bacalhau frito pode ser acompanhado de um bom Chardonnay. Uma dica: vinhos que tem acidez fresca, teor alcoolico moderado e uso criterioso de carvalho são mais fáceis de harmonizar com os alimentos.

terça-feira, 19 de março de 2013

Uma ideia criativa de reciclagem


O vinho está na moda

Parreirais iniciando a troca de tom das folhas - o outono é lindo.
Esta foi a chamada de uma reportagem que chegou em minhas mãos nos últimos dias referindo-se a participação dos vinhos e espumantes brasileiros na Semana de Moda de São Paulo e mais, havia uma chamada para que quem estivesse disposto a manchar uma peça de roupa com vinho, concorreria a um convite especial para assistir os desfiles, muita criatividade. Mundo fashion a parte, parece-me que a chamada "o vinho está na moda" vem ao encontro de uma nova tendência - o consumo descomplicado do vinho. Ao mesmo tempo em que vemos jornalistas criticando o aumento do consumo de vinhos adocicados e fáceis de beber, vemos também alguns bloggeiros e outros jornalistas defendendo o consumo de vinhos despretensioso (neste momento  enquanto escrevo estou degustando um Aurora Pinot Noir), ao qual sou partidária. "Vinho é poesia engarrafada" li dias atrás no facebook, então devemos deixar-nos levar pelas sensações...sem muita reflexão...gostei ou não gostei...simples...
Vinho combina com tudo, mas principalmente com o friozinho da Serra Gaúcha e, que já está com clima de outono, noites frias, ideais para um bom vinho e uma boa companhia. Aliás, a Região Uva e Vinho já está preparando a programação especial do dia do vinho, comemorado no primeiro domingo de junho.

domingo, 10 de março de 2013

Uruguai


O Uruguai é tido como um pequeno pais de grandes vinhos.  É um país que tem uma economia estável, fundamentalmente agrícola; os produtos à base de carne e a lã são os mais importante, além dos lácteos que são destinados à exportação para os outros países sul americanos. Cultivam também cereais, arroz, frutas e legumes e uvas.
O turismo é bastante relevante para a economia do Uruguai, em torno de 3 milhões de pessoas visitam o país a cada no e deixam por lá cifras consideráveis. Os principais destinos dos visitantes são Montevideo, Punta del Este, Litoral Termal e Colônia.
A vitivinicultura do Uruguai passou por uma renovação na década de 1970, quando foram introduzidas novas técnicas de plantio e cultivo e novas variedades.  Atualmente,  os vinhedos uruguaios são conduzidos em formato lyra e espaldeira. A região sul do país concentra 90% da superfície vinícola do Uruguai e a região sudoeste apenas 5%, o restante é dividido entre todas as outras regiões. Montevidéu e Canelones respondem pela maior parte da produção, seguidas por San José e Colônia del Sacramento. 
O  Uruguai possui  algumas características que fazem com que seus vinhos se destaquem na produção vitivinícola mundial: sua localização geográfica, de frente para o mar, a história de sua gente, imigrantes Europeus da região mediterrânea e de tradição vitivinícola. Os vinhos uruguaios evoluíram de forma delicada e artesanal, acompanhando uma linha de apreciadores  que entendem o vinho como uma experiência sensorial, que o bebem procurando um diálogo com a uva, com os que a cultivam e com a terra. Percebendo esta  nova maneira do consumidor se relacionar com o vinho, em 2005, um grupo de 14 bodegas familiares uruguaias uniram seus esforços para criar  “Os Caminhos do Vinho”, um projeto da Associação de Turismo Enológico do Uruguai (Asociación de Turismo Enológico del Uruguay).  Seguem as principais bodegas:
Los Cerros de San Juan: É a bodega mais antiga e uma das mais prestigiadas. Fundada em 1854 é um Monumento Histórico do Uruguai.  O clima da região apresenta verões ensolarados de noites frescas, com grande amplitude térmica. Os solos de natureza rochosa das serras demonstram a aptidão para o cultivo de uvas.  A vinícola se destaca por sua beleza arquitetônica e pela alta qualidade de seus vinhos (Cuna de Piedra, San Juan y Maderos entre otros).

Alto de La Ballena: Localizada a poucos quilômetros do mar e de Punta del Este, seus vinhedos crescem na Sierra de la Ballena, sobre ensolaradas ladeiras de solos pedregosos, com boa drenagem e filões calcários, ao alcance da brisa fresca do Oceano Atlântico.  São oito hectares de Merlot, Cabernet Franc, Syrah, Tannat e Viognier.  Os vinhos podem ser desfrutados na própria bodega, depois de uma visita ao local, acompanhada pelos proprietários e contemplando o pôr-do-sol no horizonte.
Vinos Finos H. Stagnari: Os vinhos desta bodega são sinônimo de excelência, são elaborados com o cuidado e o esmero pessoal do seu proprietário, o Enólogo Héctor Stagnari. Na sua curta trajetória, esta bodega conseguiu ganhar os únicos dois títulos, do Uruguai, de Campeão Mundial de Vinhos Tintos, com os vinhos “Dayman” e “Dinastia”, além de ter o vinho Tannat mais premiado do mundo: o “Tannat Viejo”, que pode ser degustado durante a visita à vinícola. A vinícola  aposta na viticultura em pequena escala, que permite o controle de qualidade e garante a rastreabilidade de cada garrafa.
Bodegas Carrau Collon: Em 1752 Don Francisco Carrau fundou as Bodegas Carrau na Cataluña – Espanha. Em 1840 Juan Carrau Ferrés era o responsável pela vinha e pela bodega, seu neto Juan Carrau Sust leva o negócio ao Uruguai. Casado com Catalina Pujol teve 5 filhos, dentre eles Juan Francisco Carrau Pujol, que assumiu os negócios do vinho e trouxe muita tecnologia da Europa para o Uruguai. Casado com Helena Bonomi, teve 5 filhos, dentre eles Javier e Francisco que hoje dirigem a empresa e que fundaram em 1976 a Carrau Cerro Chapeu.

Carrau Cerro Chapeu:  O vinhedo em Cerro Chapéu está localizados a 10 km ao leste da cidade de Rivera. Chega-se até esta bodega passando ao lado de vários marcos da Linha Divisória que separa o Uruguai do Brasil, sobre a montanha escarpada de Santana, fazendo deste percurso um passeio panorâmico inesquecível. Um lugar único, a mais de 300m acima do nível do mar, onde encontramos os vinhedos mais elevados do Uruguai.  Em 1997 foi construído, neste vinhedo, uma das bodegas mais inovadoras da América do Sul, onde as melhores tecnologias enológicas foram implementadas em harmonia com o ambiente, dentro de um morro,  todo o processo está baseada na gravidade, permitindo uma mínima manipulação dos mostos. A casa senhorial, rodeada de um grande terraço, com vista para os vinhedos, recebe as visitas, criando um ambiente único para a degustação dos vinhos.
Bouza Bodega Boutique: a bodega é um empreendimento familiar que nasceu da paixão de seu proprietário pelo campo e pelo vinho, na antiga fazenda, todos os espaços já construídos foram reformados para abrigar o complexo enoturístico oferecido hoje aos visitantes. O roteiro inclui desde os vinhedos até  um pequeno museu de carros antigos. O restaurante também é um espaço especial e todos os ingredientes usados nas receitas são produzidos na propriedade.
O roteiro de vinhos do Uruguai é ótimo, estas são algumas das vinícolas que podem ser visitadas, mas acima de tudo o povo é muito acolhedor e pode-se mesclar vinhos com gastronomia, história e cultura, além de tentar a sorte nos cassinos e fazer muitas compras.

terça-feira, 5 de março de 2013

Vinhos da Campanha Gaúcha


A Campanha Gaúcha está localizada na metade sul do Estado do Rio Grande do Sul e faz franteira com o Uruguai, é uma região de campo, com topografia ondulada, entre os paralelos 30º e 50º, considerados ideais para o cultivo de videiras. Destacam-se na região os municípios de Bagé, Dom Pedrito e Santana do Livramento.
Solo seco e arenoso da região.
A altitude varia de 75 a 420 metros, a temperatura média está entre 17,6ºC e 20,2ºC  e o nível de chuvas é baixo. Estas características climáticas, variam em cada micro-região,  permitindo a produção de uvas que originam vinhos com diferentes tipicidades dentro da própria região. A região da Campanha, tem aproximadamente 1.500 ha cultivados, mas o número vem crescendo ano a ano. Mas a história vinícola da  região começou na década de 1980, a partir de um projeto implantada por uma empresa multinacional no município de Santana do Livramento, na fronteira com o Uruguai. Mais recentemente, vinícolas da Serra Gaúcha, buscando expandir suas áreas de cultivo, iniciaram a atividade na Serra do Sudeste. Em ambos os pólos produtores são cultivadas exclusivamente castas de Vitis vinifera, com predominância das uvas tintas Cabernet Sauvignon, Merlot, Tannat, Cabernet Franc, Pinot Noir; Touriga Nacional, Tempranillo e entre as uvas brancas destacam-se Chardonnay, Sauvignon Blanc, Pinot Griogio e Ugni Blan (Trebbiano). 
Vinhedos Vinícola Cordilheira de Sant`Anna
Em 2010, foi criada a Associação dos Produtores de Vinhos Finos da Campanha Gaúcha com o objetivo de buscar uma Indicação Geográfica para os vinhos da Região. O processo de busca da IG foi deflagrado no final de 2012, irá receber R$ 2,17 milhões, oriundos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). e deve levar aproximadamente 3 anos. 
Atualmente, algumas vinícolas já oferecem atividades de enoturismo, outras ainda estão se estruturando. O que chama a atenção, é que até o ano 2002, havia na Campanha Gaúcha duas vinícolas: Almadén e a Santa Colina (hoje Vinícola Aliança). Passados 10 anos, são 17 as empresas produzindo vinho por lá: além das já citadas temos: a Aquafrut, a Batalha, a Bueno, a Campos de Cima, a Cordilheira de Santana, a Dom Pedrito, a Dunamis, a Guatambu, a Peruzzo, a Rio Velho, a Rota 293, a Routhier & Darricarrère, a Salton, a Seival Estate e a Serra do Caverá.
E para os que não resistem a uma fronteira, vale uma passadinha para as compras em Rivera, claro que os vinhos devem estar na lista de compras do Brasil, afinal devemos apreciar o que é nosso.

domingo, 3 de março de 2013

Enoturismo - Atividades Paralelas

Largada edição 2012
Nem só de vinho vivem os roteiros enoturísticos, aliás este é o grande engano dos que desconhecem a atividade. Os roteiros enoturísticos espalhados pelo mundo sempre oferecem atividades paralelas e se utilizam delas para atrair novos consumidores.
O Vale dos Vinhedos região demarcada geograficamente sendo a primeira região do Brasil a ter Denominação de Origem para seus vinhos e espumantes, é constituída por território de 3 municípios: Bento Gonçalves, Garibaldi e Monte Belo do Sul. Hoje, é destino consolidado entre os apreciadores de bons vinhos. O roteiro oferece bons vinhos, bons restaurantes, bons hoteis e pousadas e uma paisagem de tirar o fôlego. Em meio a este cenário acontecerá a segunda edição da Wine Run Brasil 2013. aos atletas do vinho segue endereço para maiores informações: http://www.winerun.com.br/