Bento Gonçalves ganhou o prêmio Destaque em Boas Práticas no Turismo. A premiação aconteceu em Brasília na noite de segunda, dia 02/12. O prêmio integra as atividades do Índice de Competitividade do Turismo Nacional, ferramenta desenvolvida pelo Ministério do Turismo, Sebrae e Fundação Getúlio Vargas para mensurar o nível de desenvolvimento do turismo nacional. Receberam o prêmio o Prefeito Guilherme Pasin, e o Secretário do Turismo Gilberto Durante. O índice mede a competitividade nos 65 Destinos Indutores do Desenvolvimento Turístico do país, com o objetivo de elevar o turismo à condição de atividade econômica essencial ao desenvolvimento do país.O município garantiu o destaque Nacional pelo Aplicativo Turismo Bento Oficial, criado há um ano e atualizado em 2013, que permite a turistas e moradores ter acesso a informações e localizações de mais 200 pontos turísticos e estabelecimentos comerciais, como hotéis, restaurantes, viagens, centros de compras e empreendimentos de turismo rural. O App está disponível para os sistemas operacionais iOS e Android. O projeto foi desenvolvido através de uma iniciativa da Secretaria Municipal de Turismo de Bento Gonçalves (SEMTUR), e do Bento Convention Bureau.Passos para instalação do guiaBasta entrar na loja virtual, encontrada no próprio aparelho. No caso do iPhone é o App Storte. Para Android, Google Play. Na busca, inserir "Turismo Bento" e fazer o download, que é gratuito. Ou no https://play.google.com/store/apps/details?id=br.gov.rs.bentogoncalves.guia
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
Aplicativo para facilitar a vida do turista rende prêmio Boas Práticas no Turismo para Bento Gonçalves
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
Afinal, o que é um Vinho Reserva e um Vinho Reservado?
Esta é uma pergunta que frequentemente ouço de amigos e por
isso, escrevo aqui um breve relato sobre a indagação.
Na Itália e na Espanha os termos são regulamentados por lei
e para uma vinícola estampar os termos no rótulo precisa
se enquadrar nas normas. No Piemonte (Itália) para um vinho levar no rótulo a
palavra “riserva” é preciso que ele fique no mínimo 36 meses em barrica de
carvalho e mais 2 anos em garrafa, antes de ir ao mercado. Na Toscana (também na Itália), os
Chianti e os Brunello de Montalcino precisam passar 27 meses envelhecendo para
levar o termo “riserva”.
Na Espanha os vinhos “crianza” precisam de no mínimo um ano
de barrica e um ano de garrafa, já os “reserva” tintos precisam de 2 anos em
barrica e um ano em garrafa, os “reserva” brancos e rosados precisam de no
mínimo 2 anos de envelhecimento, sendo no mínimo 6 meses de barrica. E os “Gran
Reserva” precisam de 5 anos de envelhecimento, sendo no mínimo 24 meses de
barrica de carvalho. Ou seja, está devidamente regulamentado o uso dos termos.
Na América Latina não
existe uma legislação que regulamente o uso dos termos Reserva e Reservado e,
muitas vezes ela só serve para confundir o consumidor. Em alguns casos, os
termos são utilizados nos vinhos mais correntes, vinhos simples.
No Brasil, há um consenso entre as vinícolas e os termos
Reserva e Gran Reserva são sempre utilizados para produtos de qualidade
superior, elaborados com as melhores uvas e que envelhecem algum tempo em
barricas de carvalho.
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
Portugal III - Os monumentais Mosteiros
Portugal é um país repleto de patrimônio arquitetônico tombado pela Unesco, dentre eles estão os mosteiros.
O Mosteiro de Alcobaça ou Santa Maria estende sua longa fachada sobre um imenso canteiro, as vezes florido, na igreja estão sepultados Inês de Castro e Dom Pedro I, cujo amor lendário inspirou escritores portugueses. Inês de Castro era filha de D. Pedro Fernandes de Castro, mordomo-mor
do rei D. Afonso XI de Castela, e
de uma dama portuguesa, Aldonça Lourenço de Valadares. O seu pai, neto por via
ilegítima de D. Sancho IV de
Castela, era um dos fidalgos mais poderosos do reino de Castela. Quando do casamento do Infante Pedro I de Portugal, herdeiro do trono português, com D. Constança Manuel, filha de D. João Manuel de Castela, uma das aias de D. Constança, era Inês de Castro, por quem D. Pedro viria a apaixonar-se. Este romance notório começou a ser comentado
e mal aceito, tanto pela corte como pelo povo, e Inês foi enviada ao exílio. D. Constança morreu ao dar à luz o futuro rei, D. Fernando I. Viúvo, D. Pedro I, contra a vontade de seu pai, mandou Inês regressar do exílio e os dois passaram a viver juntos, o que provocou
grande escândalo na corte, e deu início a uma desavença entre o Rei e o Infante. O Mosteiro tem este nome, pois atrás do grande adro, há duas pontes que atravessam os rios Alcoa e Baça.
Mosteiro de Alcobaça |
Castelo de Almourol |
O Castelo de Almourol localiza-se na Freguesia de Praia do
Ribatejo, Concelho de Vila Nova da Barquinha, Distrito de Santarém, em Portugal.
Erguido num afloramento de granito a 18 m acima do nível das águas, numa
pequena ilha, no médio curso do rio Tejo, um pouco abaixo da sua confluência
com o rio Zêzere,. Constitui um dos exemplos mais representativos da arquitetura
militar da época templária, evocando simultaneamente os primórdios do reino de
Portugal e a Ordem dos Templários, associação que lhe reforça a aura de
mistério e romantismo. Com a extinção da Ordem do Templo o castelo de Almourol
passa a integrar o patrimônio da Ordem de Cristo (que foi a sucessora em Portugal
da Ordem dos Templários).
Janela Manoelina |
O Convento de Cristo constitui um dos maiores monumentos portugueses. Imponente sobre o monte da cidade de Tomar, foi palco de diferentes períodos da história. por ali passaram grandes personagens como o mestre templário Gualdin Pais, seu fundador, e o Infante D. Henrique, administrador da Ordem de Cristo. As maiores modificações aconteceram no reinado de D. João
III (1521-1557). Arquitetos como João de Castilho e Diogo de Arruda procuraram
exprimir o poder da Ordem construindo a igreja e os claustros com ricos
floreados manuelinos que atingiram o máximo esplendor na janela da fachada
ocidental.
Grande claustro do Convento de Cristo |
O Convento também foi palco da coroação de Filipe II da Espanha como Rei de Portugal. Compêndio de arte e história, o Convento de Cristo e toda a área adjacente constitui um polo privilegiado da história mítica de Portugal. Implantado praticamente no centro geográfico de Portugal, sempre teve relação com a Ordem de Cristo e o papel por ela desempenhado nos destinos do reino. O local também engloba os mistérios templários, rosa-crucianos e neo-templários. O ambiente é cheio de mistérios e registros simbólicos que inspiraram o romance de Umberto Eco "O Pêndulo de Foucauld".Sem dúvida vale a visita.
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
Portugal II - Sintra, Caiscais e Estoril
Caiscais - palácio de verão do Rei D. Luis I - hoje uma pousada |
A costa do Estoril é famosa por suas praias, onde se destaquem Estoril e Caiscais, esta última foi o porto de recebimento das mercadorias vindas das colônias, sua posição geográfica privilegiada foi aproveitada desde os tempos romanos. Nos anos de 1870 o lugar iniciou sua trajetória turística, quando o Rei D. Luis I construiu lá seu palácio de verão, sobre um promontório rochoso. A pesca é uma das principais atividades e o lugar também é famoso pelos esportes náuticos. Os restaurantes de Caiscais são ótimos e quando for pedir seu vinho peça um “vinho verde na pressão” é um vinho branco levemente gaseificado que acompanha muito bem os pratos a base de peixes e frutos do mar, imperdível!
Estoril é conhecida como “a zona das duas primaveras” devido ao seu microclima cálido durante o verão e ensolarado durante o resto do ano. O lugar ficou famoso por receber as provas do campeonato de fórmula 1 e continua famoso pelo Cassino e pelas celebridades que circulam por lá.
Sintra foi refúgio dos monarcas portugueses e sempre recebeu figuras de destaque das artes e literatura de Portugal, dentre eles: Luis de
Camões, Gil Vicente e João de Barros. O centro histórico é cheio de ruelinhas,
com lojinhas de artesanato e antiquários e, o lugar é famoso pelas queijadinhas
“Piriquita”. O interessante é que estes refúgios ficam há apenas alguns quilômetros de
Lisboa.
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
Portugal
Prezados leitores, após um tempo afastada, retorno com informações quentinhas desde Portugal. Esta, e as próximas postagens serão para relatar as maravilhas da terrinha além mar.
Portugal é certamente um dos países mais interessantes da
Europa, desde 1297 o país possui as mesmas fronteiras, resistindo às tentativas
de conquista da vizinha Espanha. O país lançou-se aos mares em uma época de
incertezas e conquistou novos territórios que lhe deram grandes riquezas. Mas, a independência das colônias foi deixando o sonho de grandeza de lado. Depois
vieram os anos de ditadura de Salazar e por fim, Portugal descobre seu lugar na
Europa com a chegada da república.
Ao longo da história o território português foi ocupado
pelos Romanos (218-201AC), depois pelos Visigodos (585 DC) e por último pelos
Mouros (muçulmanos – 711 DC). Todas essas ocupações deixaram um patrimônio
histórico arquitetônico relevante, embora algumas cidades tenham sido
totalmente destruídas pelo terremoto de 1755, ainda assim, de Lisboa às
pequenas cidades do interior é possível encontrar ruínas, muralhas e templos que nos
levam aos tempos passados.
E para nós, brasileiros, Portugal tem a grande facilidade do
idioma e de voos diretos para Lisboa. Turisticamente o país está muito bem
preparado, praticamente todos os estabelecimentos comerciais dispõem de
atendentes que falam outro idioma – posso dizer isso pois, devido a minha
aparência nada brasileira era atendida sempre com um “Can I help you?” - e também os
cardápios e as sinalizações sempre estavam em 3 idiomas – português, inglês e
francês. Detalhe muito importante: atendimento nota 10, pessoas bem humoradas, atenciosas, simpáticas, muito bom mesmo.
Para conhecer os principais pontos turísticos de Lisboa a maneira mais rápida é pegar uma das linhas turísticas em ônibus aberto.
Red Line - uma das linhas turísticas - atenção para os idiomas do áudio do passeio |
Portugal tem muito para se conhecer, dos castelos às igrejas,
das praças às praias, e claro muitos vinhos. Em Lisboa, não deixe de ir às
casas de Fado do Bairro Alto, todas oferecem boa comida, bons vinhos, boa
música e bons preços.
Lisboa também tem muitos Wine’s Bar, espalhados pela
cidade, na Alfama, no Chiado, no Bairro Alto e até no Parque das Nações – o bairro mais moderno
de Lisboa. O interessante destes locais é que você pode pedir vinho em taça, o
valor varia de € 2,00 a € 200,00 e claro, há sempre algo para harmonizar.
Quem vai à Portugal precisa provar os famosos pastéis de Belém, os melhores estão nas pastelarias próximas ao Mosteiro dos Jerônimos, e claro, a Torre de Belém.
Mosteiro dos Jerônimos - a obra foi iniciada em 1502 e concluída em 1572 - o prédio do mosteiro abriga hoje o Museu da Marinha. |
Torre de Belém - forte localizado no Rio Tejo, foi erguido entre os anos de 1515 e 1521 |
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
Artesanato, móveis, decoração e turismo
O artesanato é uma técnica manual utilizada para produzir objetos feitos a partir de matéria-prima natural. Normalmente, os artesanatos são fabricados por famílias, dentro de sua própria casa ou em uma pequena oficina. Se pensarmos nos tempos remotos, todos os objetos eram produzidos por esta técnica, desde artefatos para caça e pesca até roupas e objetos para guardar alimentos. Com a ascensão da máquina, a partir da Revolução Industrial, tivemos uma grande mudança nos processos produtivos. A mão-de-obra especializada, necessária para produzir o artesanato, passou a ser desnecessária para operar as máquinas e assim o artesanato passou por grande desvalorização.
Mas... tudo é cíclico, e hoje o artesanato está novamente em alta. Peças exclusivas e originais são valorizadas tanto no universo do design quanto no universo turístico. E....em Bento Gonçalves...foi justamente isso que aconteceu, a junção dos dois ramos de atividade para a criação de uma coleção especial de artesanato. A cidade que já é conhecida por suas feiras do setor moveleiro e também pelo enoturismo e a enogastronomia, então nada mais original que unir as duas coisas, o resultado foi uma coleção belíssima que foi lançada no dia de ontem, 13 de agosto, durante a Casa Brasil - feira de móveis e decoração de alto padrão, que acontece esta semana em Bento Gonçalves. Os produtos foram confeccionados por um grupo de artesões do interior do município e estão exposto no estande do projeto "Cantina Benta". As arquitetas Tina e Lui e o designer e artesão Renato Imbroisi foram os responsáveis pela pesquisa e desenvolvimento dos produtos juntamente com os artistas locais. O projeto foi desenvolvido em parceria entre o Sindimóveis, a Secretaria de Turismo e a Emater. Parabéns às entidades e aos artesãos pelo brilhante trabalho.
Mas... tudo é cíclico, e hoje o artesanato está novamente em alta. Peças exclusivas e originais são valorizadas tanto no universo do design quanto no universo turístico. E....em Bento Gonçalves...foi justamente isso que aconteceu, a junção dos dois ramos de atividade para a criação de uma coleção especial de artesanato. A cidade que já é conhecida por suas feiras do setor moveleiro e também pelo enoturismo e a enogastronomia, então nada mais original que unir as duas coisas, o resultado foi uma coleção belíssima que foi lançada no dia de ontem, 13 de agosto, durante a Casa Brasil - feira de móveis e decoração de alto padrão, que acontece esta semana em Bento Gonçalves. Os produtos foram confeccionados por um grupo de artesões do interior do município e estão exposto no estande do projeto "Cantina Benta". As arquitetas Tina e Lui e o designer e artesão Renato Imbroisi foram os responsáveis pela pesquisa e desenvolvimento dos produtos juntamente com os artistas locais. O projeto foi desenvolvido em parceria entre o Sindimóveis, a Secretaria de Turismo e a Emater. Parabéns às entidades e aos artesãos pelo brilhante trabalho.
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
Casa Brasil 2013
A Serra Gaúcha é mesmo um espetáculo! Semanas de clima ameno alternadas com semanas de frio intenso. Supõe-se que para não cair na monotonia da rotina...será? Bem, de qualquer forma a região está sempre borbulhando de eventos. Estamos em meio ao Festival de Cinema de Gramado (09 a 17/08) e da Casa Brasil (13 a 16/08) em Bento Gonçalves.
E o que a Casa Brasil tem a ver com turismo e vinhos??? Aguardem, pois haverá o lançamento de uma coleção de artesanato, cujo tema é a gastronomia...ou seja, vinho, cozinha, decoração...todos complementos...
Casa Brasil é um evento de design e negócios, com exposição de produtos contemporâneos de alto padrão para arquitetura e decoração, exposições culturais e seminários internacionais. A convergência entre designers, fabricantes e lojistas consolida a Casa Brasil como uma referência única do setor moveleiro, acessórios, iluminação e utilidades domésticas na América Latina.
A Casa Brasil é realizada pelo Sindmóveis e nasceu em 2007 com o propósito de ser identificada como a nova referência para o mercado de móveis, iluminação, complementos e decoração de alto padrão. Em uma iniciativa pioneira no país, a Casa Brasil conta com uma curadoria formada por profissionais da área, os quais estabelecem critérios de seleção de expositores baseados em qualidade, atualidade e inovação.(http://www.casabrasil.com.br/casa-brasil/sobre) E o que a Casa Brasil tem a ver com turismo e vinhos??? Aguardem, pois haverá o lançamento de uma coleção de artesanato, cujo tema é a gastronomia...ou seja, vinho, cozinha, decoração...todos complementos...
sábado, 3 de agosto de 2013
A Serra Gaúcha tem muito mais que vinho tchê!
Para os gaúchos que já estão planejando o feriado de 20 de setembro, segue uma dica super especial, é a "Noite Gaúcha na Maria Fumaça". Um passeio noturno de Maria Fumaça entre as cidades de Bento Gonçalves e Carlos Barbosa e, após o passeio, um jantar típico gaúcho no CTG Laço Velho. Maiores informações podem ser obtidas pelo e-mail mfumaca@giordaniturismo.com.br ou pelo telefone (54)3455.2788.
Lembrando que para acompanhar um bom churrasco um vinho Cabernet Sauvignon fica perfeito!
quarta-feira, 10 de julho de 2013
Gosta de fotografar?
Então aproveite o concurso fotográfico “Fotografe os vinhedos e o interior de Pinto Bandeira” que é promovido pela Associação dos Produtores de Vinho de Pinto Bandeira (ASPROVINHO), em parceria com a Universidade Feevale, e tem caráter exclusivamente cultural. O regulamento e a ficha de inscrição estão disponíveis no site www.asprovinho.com.br/concursofotografico
Inverno na Serra Gaúcha
Nada melhor que um bom vinho para acompanhar o frio. Estamos na estação mais charmosa do ano, o cheiro de fumaça os fogões a lenha e das lareiras perfuma o ar, o ar gelado pede o aconchego da boa gastronomia acompanhada dos melhores vinhos.
Todo o glamour do Inverno está esperando pelos visitantes na Serra Gaúcha. Bento Gonçalves preparou uma programação especial para os visitantes que chegam à cidade é o "Bento Sensações" a programação completa pode ser encontrada no endereço http://www.turismobento.com.br/pt/noticias/programacao-bento-sensacao-para-este-final-de-semana/
Todo o glamour do Inverno está esperando pelos visitantes na Serra Gaúcha. Bento Gonçalves preparou uma programação especial para os visitantes que chegam à cidade é o "Bento Sensações" a programação completa pode ser encontrada no endereço http://www.turismobento.com.br/pt/noticias/programacao-bento-sensacao-para-este-final-de-semana/
domingo, 26 de maio de 2013
Dia do Vinho
Na última sexta-feira, dia 24/05, aconteceu o lançamento
Oficial do Dia do Vinho, no mais novo município do Rio Grande do Sul - Pinto
Bandeira. O evento ocorreu nas
dependências do Centro Tecnológico da Vinícola Aurora e foi realizado pelo Sindicato
de Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares – SHBRS Regional Caxias, Associação
dos Produtores de Vinho de Pinto Bandeira – ASPROVINHO, com o apoio do
Instituto Brasileiro do Vinho – IBRAVIN, da prefeitura municipal de Pinto
Bandeira e da FEEVALE.
Outros eventos foram realizados nos demais
municípios da Serra Gaúcha e Campanha, com o intuito de iniciar as comemorações
do “Dia Estadual do Vinho”. Na ocasião estiveram presentes autoridades locais e
regionais com destaque para o Sr. Afonso Motta Secretário Estadual de Relações
Institucionais, representando no ato o Ilustríssimo Senhor Governador do Estado
Tarso Genro.
João Antônio Leindens - SHBRS, Affonso Motta - Sec. de Relações Institucionais, João Pizzio - Prefeito de Pinto Bandeira e Marco Antonio Salton - ASPROVINHO |
Neste ano de
2013, a lei estadual que instituiu o Dia do Vinho como o primeiro domingo de
junho, completa 10 anos, e a programação especial mobilizou as comunidades da Serra e da Campanha, 14 municípios e cerca de 200
empreendimentos se engajaram oferecendo programações especiais. A programação
iniciou em 24/05 e segue até 02/06. A programação completa do “dia do Vinho” pode
ser encontrada no site http://www.diadovinho.com.br/programacao.
Vale adiantar que praticamente todas as vinícolas estão com descontos especiais e alguns restaurantes estão oferecendo jantares harmonizados. Vale conferir! “Viva o vinho! Brinde a
vida”,
domingo, 12 de maio de 2013
Desvio Blauth
A cidade de Farroupilha no Rio Grande do Sul, é conhecida
por ser o local onde chegaram os primeiros imigrantes italianos, vindos de Milão,
e que denominaram o local de sua chegada de “Nova Milano”, hoje distrito de
Farroupilha. Toda a região que compreende as cidades de Bento Gonçalves, Caxias
do Sul, Farroupilha, Garibaldi e Carlos Barbosa começaram a receber imigrantes a
partir de 1875, estes oriundos, principalmente, da Itália, mais tarde vieram também
franceses, poloneses e muitos outros. Estes imigrantes vieram com o propósito
de prosperar e foi preciso muito trabalho, pois a região era de mata fechada.
Passados alguns anos já se via o progresso chegar e, em 1909, chegou a linha
férrea à região, o que impulsionou o escoamento da produção excedente, em
especial o vinho.
A linha férrea trouxe também os visitantes, oriundos de
Porto Alegre e da região metropolitana, a Serra, entre os anos 1930 e 1950 foi
o principal destino de veraneio das famílias. A Parada Blauth inaugurada em
1928 – Segundo o Guia Geral de 1960 - (ou 1912, segundo Ariosto Borges Fortes)
foi um dos locais mais visitados, havia um hotel e toda uma estrutura para
receber as famílias. A estação era ponto obrigatório para o reabastecimento de
água das locomotivas e criou-se todo um comércio no entorno. Há registros que o
hotel do Desvio Blauth possuia todo um sistema de organização que incluía desde
horários para refeições, até normas de preservação ambiental. O fluxo de
visitantes era tão intenso que as cidades de Caxias do Sul e Bento Gonçalves
também se beneficiavam, em Bento Gonçalves, entre os anos de 1920 e 1955 havia
15 hotéis. Os visitantes vinham em busca de sossego, ar puro, boa comida e
hospitalidade. Com o advento do veraneio no litoral, aos poucos, os visitantes
foram se tornando escassos, e as estruturas ligadas à atividade turística
desaparecendo.
Atualmente, Desvio Blauth não possui mais hotel, nem estação
férrea e o turismo é bastante tímido, a cascata do Salto Ventoso atrai alguns
amantes da natureza, mas nada comparado aos anos de ouro do lugar...
E para quem se aventurar nestes caminhos, há um café imperdível: Estação Café Blauth. Só o café vale o passeio, a decoração remete ao período do auge da ferrovia, com fotos e objetos antigos. Localizado na estrada que liga Farroupilha a Garibaldi, oferece cervejas artesanais, espumantes, cafés, spfelstrudel, pão de queijo, croassaint, torradas, pizzas...tudo uma delícia.
spfelstrudel...hummm...delicioso |
quinta-feira, 25 de abril de 2013
A sustentabilidade na atividade turística
Iniciou
ontem, dia 24, e findará amanhã dia 26 de abril a primeira edição do AMBIENTUR
- Simpósio Nacional sobre Gestão Ambiental de empreendimentos turísticos. O
evento acontece na Fundação Casa das Artes em Bento Gonçalves e é promovido pela Universidade de Caxias do Sul e pela Associação
Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental e visa promover discussões
acerca das práticas sustentáveis que vem sido desenvolvidas dentro da atividade
turística.
Quando
pensamos em um empreendimento sustentável logo lembramos do clássico tripé: econômico,
social e ecológico – economicamente viável, socialmente sustentável,
ecologicamente suportável. O discurso é muito mais fácil que a prática, e este
evento veio trazer questionamentos e provocações. O prof. Carlos Sampaio trouxe
um tema muito instigante “ecossocioeconomia” e apresentou questões que valem
uma reflexão, pois segundo ele, a sociedade vise uma crise civilizatória, fruto
de uma crise de conceitos e valores e uma crise de racionalidade. O consumismo
desenfreado vem degradando ambientes naturais e, consequentemente, tem-se uma
variabilidade climática e um descontrole das temperaturas. Alguns podem estar
se questionando: qual a relação disso com o turismo? O turismo se faz em um
território, está atrelado à paisagem, à manutenção da cultura local, à retenção
do homem no campo. A partir do momento que se tem um incentivo ao consumismo e
um êxodo dos jovens do campo para a cidade, em busca de uma “felicidade vazia”,
passa-se a ter problemas de mão-de-obra no campo, ao mesmo tempo, as variações
climáticas podem prejudicar as culturas agrícolas.
Neste
primeiro dia de trabalhos, foram discutidas as temáticas da água, da educação
ambiental em meios de hospedagem, da governança local, da importância da
coletividade, da classificação hoteleira, e para fechar o dia, a Prof. Ivane
Fávero abortou a temática das políticas públicas de planejamento e gestão do
turismo.
Também
tivemos durante o dia empreendedores certificados em práticas sustentáveis que
apresentaram seus cases de sucesso. Os mais significativos o hotel Vila Ventura
(http://www.vilaventura.com.br/)
e a Quinta da Estância (http://quintadaestancia.com.br/).
Os
interessados em maiores informações sobre o evento podem acessar a página http://www.tribecaturismo.com.br/ambientur
domingo, 21 de abril de 2013
Rota das Cantinas Históricas
O termo “cantina” pode ter diferentes significados,
dependendo da região onde se nasceu. Para alguns cantina é o local da escola
onde se vendiam os lanches, ou mesmo a cantina do quartel do exército, a qual
tem a mesma finalidade. Há também as cantinas restaurantes, que servem
refeições originalmente inspiradas na culinária italiana.
Na Serra Gaúcha, região colonizada por imigrantes italianos,
oriundos principalmente do norte da Itália, a palavra “Cantina” adquire uma
conotação especial. A “cantina” é o porão da casa, normalmente construída em
terreno íngreme, o que faz com que a maior parte fique sob a terra e torna o local
fresco e adequado para armazenar os mantimentos. Nestas contruções centenárias,
a cantina era fundamental, considerando que eram épocas em que não havia
energia elétrica.
Vista do Vale defronte ao Campanário - um tapete de vinhedos |
Essas cantinas resistiram ao tempo e passaram de geração em
geração, armazenando bons vinhos e também boas histórias. As cantinas guardam
costumes, saberes e memórias da vida do imigrante. Na tentativa de manter vivas
essas histórias, nasceu a Rota das Cantinas Históricas em Faria Lemos, no
interior de Bento Gonçalves. A rota inclui o “vinhedo do mundo” da família Dal
Pizzol, um armazém com os produtos da região, uma vinícola de sucos orgânicos,
um piquenique nos vinhedos, dentre outras opções que você pode conferir no
endereço www.cantinashistoricas.com.br. Mas, na minha opinião, o melhor do
passeio, é a vista que se tem do alto do Campanário...
Morro do Céu visto do mirante do Campanário |
domingo, 14 de abril de 2013
Você sabe o que é bitartarato de potássio?
Cristal de Suco de Uva |
Ao abrir uma garrafa de
vinho ou suco de uva, não se preocupe se você encontrar pequenos cristais,
parecendo pedrinhas, são apenas cristais naturais de bitartarato de potássio,
um sal solúvel que com o tempo ou com as baixas temperaturas precipita nas
garrafas.
Vinhos de regiões com invernos frios, que passam mais tempo nos tanques
antes de serem engarrafados, costumam precipitar estes cristais ainda nos
tanques, porém em vinhos engarrafados jovens ou sucos naturais, é bastante
comum encontrar estes cristais, que nada mais são que uma prova segura da qualidade
de produto. Produtos que tenham cristais precipitados não devem ser agitados,
ao contrário, devem ser servidos cuidadosamente para minimizar a quantidade de
cristais que sairão com o líquido. É possível também, decantar os vinhos,
separando os cristais antes de irem a mesa.
Vale ressaltar que os
cristais de bitartarato de potássio não são prejudiciais a saúde e que, se
ingeridos, não oferecem nenhum risco.
terça-feira, 9 de abril de 2013
Santa Tereza - um pequeno paraíso
Sabe aquele lugar que você chega e sente muita paz e tranquilidade, pois é, assim é Santa Tereza, um pequeno município do interior do Rio Grande do
Sul, próximo a Bento Gonçalves.
O nome do município foi uma homenagem do engenheiro chefe
da colonização italiana na região, Sr. Joaquim Rodrigues Antunes à sua esposa
Tereza. A
colonização de Santa Tereza começou em 1885, com a chegada de imigrantes
italianos e poloneses que se instalaram às margens do Rio Taquari. O transporte da época era feito por balsas, que subiam o rio oriundas de Porto Alegre, o
local funcionou por muito tempo como porto, um entreposto comercial, muito
importante para a região. O lugar encanta por suas belezas naturais, pelo clima
ameno e a pela tranquilidade (são menos de 2 mil habitantes). Até o ano de 1993, a localidade era distrito de Bento Gonçalves. O melhor caminho
para chegar à Santa Tereza é por Bento Gonçalves, passando pelo Vale dos
Vinhedos, um pouco antes de Monte Belo do Sul, há uma estrada a esquerda que
desce até às margens do Rio Taquari, onde está Santa Tereza.
Rio Taquari - vista de um ponto mais alto de Santa Tereza. |
Em novembro de 2010, Santa Tereza teve seus prédios
tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN. O título valoriza a preservação de casas e prédios
construídos há mais de 90 anos. O tombamento do Iphan abrange 25 imóveis na área
conhecida como núcleo histórico. Quase todos os prédios abrigam famílias,
instituições ou empresas. Alguns foram erguidos no final do século XIX, no
início da colonização italiana.
terça-feira, 2 de abril de 2013
O reconhecimento dos Vinhos do Brasil
Os vinhos
e espumantes brasileiros comprovadamente melhoraram muito e, atualmente, não
devem nada aos produtos importados. Prova da qualidade dos produtos nacionais
são as medalhas que nossos vinhos têm conquistado em concursos internacionais.
A primeira
comemoração de 2013 para os vinhos do Brasil aconteceu na França, com a
conquista de seis Medalhas de Prata no Concurso Vinalies Internationales,
realizado em Paris de 1º a 05 de março. O reconhecimento foi conferido por um
painel de 154 degustadores, que avaliaram 3.425 amostras de 43 países. Integrando
o grupo de degustadores, representando o Brasil, Regina Vanderlinde e o diretor
da Associação Brasileira de Enologia (ABE), Antonio Czarnobay. Seguem os vencedores.
Medalha de Prata
Casa Perini Espumante Moscatel –
Vinícola Perini
Espumante Marcus James: medalha nos 2 concursos |
Marcus James Espumante Brut –
Cooperativa Vinícola Aurora
Peterlongo Espumante Moscatel –
Estabelecimento Vinícola Armando Peterlongo
Ponto Nero Espumante Brut – Domno do
Brasil
Vinhedos Hood Pinot Noir -
Vinícola Geisse
Zanotto Espumante Brut – Vinícola
Campestre
Ainda na França, o 20º Chardonnay du Monde,
realizado de 13 a 16 de março no Château des Ravatys, em Saint Lager, conferiu
mais 5 medalhas para os produtos brasileiros, no total 872 amostras inscritas
por 42 países foram avaliadas por um painel de 300 degustadores internacionais.
Medalha de Prata
Garibaldi
Espumante Chardonnay Brut - Cooperativa Vinícola Garibaldi
Marson
Espumante Brut Charmat - Cave Marson Vinhos e Espumantes
Miolo Cuvée Giuseppe Chardonnay 2012 - Miolo Wine Group
Salton
Intenso Licoroso de Chardonnay - Vinícola Salton
Medalha de Bronze
Marcus
James Espumante Brut - Cooperativa Vinícola Aurora
Esperamos que os vinhos brasileiros sigam conquistando prêmios, quem sabe, os brasileiros que ainda não provaram vinhos nacionais, deem um voto de confiança aos nossos produtos.
quinta-feira, 28 de março de 2013
Um texto didático...uvas e vinhos
Quando estamos envolvidos em algum assunto ou atividade e temos relativo conhecimento a respeito, muitas vezes não percebemos que algumas informações óbvias para nós, são totalmente desconhecidas para outras pessoas, por isso, apresento um breve relato sobre uvas e vinhos.
Existem dois grupos de uvas bem
distintos, que são:
Vitis
Viníferas: são videiras
de origem europeia, em geral mais sensíveis a doenças e
que exigem maior controle e manejo do vinhedo. Somente os vinhos elaborados a
partir dessas uvas podem ser chamados de Vinhos “FINOS” de mesa. As mais conhecidas são: Cabernet Sauvignon, Merlot,
Syrah, Carmenere, Tannat, Malbec, Pinot Noir,
Chardonnay, Sauvignon Blanc, etc. Cada casta tem características
próprias que conferem aos vinhos aromas e sabores únicos.
Chardonnay |
Uvas
Americanas ou Vitis Labruscas: A denominação "uvas rústicas" ou "uvas comuns" é
utilizada no Brasil para todas as cultivares de uvas americanas (Vitis
labrusca e Vitis bourquina), e híbridas.
De maneira geral, estas videiras caracterizam-se por apresentar elevada
produtividade e alta resistência às doenças que atacam as cultivares de Vitis vinífera. São uvas
agradáveis ao paladar e por seu sabor e aroma são a preferência dos consumidores,
para consumo in natura e sucos. Com elas consegue-se produzir
apenas vinhos de mesa e SUCO DE UVA. As mais conhecidas são: Niágara,
Isabel, Bordô e outros cruzamentos da Embrapa tais como as IACs 132, 147 e
etc...
Lorena: uma das híbridas da Embrapa |
Vinho:
é o produto da fermentação alcoólica do mosto de uvas frescas. Não
existe outra bebida que se possa chamar de vinho senão esta, da fermentação de
uvas, de outras frutas não é vinho e sim “Fermentado de “tal” fruta”. Desde
1860 e, graças a Louis Pasteur, sabe-se que o vinho não é produto do acaso nem
uma dádiva dos deuses, mas que a fermentação é produzida por microrganismos. A
fermentação alcoólica natural ocorre quando as cascas de uvas maduras se
rompem, permitindo que as leveduras penetrem no fruto e desencadeiem o
processo.
A
LEI Nº 10.970, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2004 instituiu as normativas para o uso de
termos pertinentes ao mundo vinícola. O artigo 8º classifica os vinhos conforme
segue:
a)
de mesa: é o vinho com teor alcoólico de 8,6% a 14% em volume, podendo conter
até uma atmosfera de pressão a 20ºC. Os
vinhos que trazem esta expressão no rótulo são elaborados com uvas do grupo das
uvas americanas e/ou híbridas.
b)
leve: é o vinho com teor alcoólico de 7% a 8,5% em volume, obtido
exclusivamente da fermentação dos açúcares naturais da uva, produzido durante a
safra nas zonas de produção, vedada sua elaboração a partir de vinho de mesa.
c)
fino: o vinho de teor alcoólico de 8,6%
a 14% em volume, elaborado mediante processos tecnológicos adequados que
assegurem a otimização de suas características sensoriais e exclusivamente de
variedades Vitis vinífera
d)
espumante: é o vinho cujo anidrido carbônico provém exclusivamente de uma
segunda fermentação alcoólica do vinho em garrafas (método Champenoise/tradicional)
ou em grandes recipientes (método Charmat), com uma pressão mínima de 4
atmosferas a 20ºC e com teor alcoólico de 10% a 13%. Moscatel Espumante é o
vinho cujo anidrido carbônico provém da fermentação em recipiente fechado, de
mosto ou de mosto conservado de uva
moscatel, com uma pressão mínima de 4 atmosferas a 20ºC, e com um teor
alcoólico de 7% a 10% em volume, e no
mínimo 20 gramas de açúcar residual.
e)
frisante: é o vinho com teor alcoólico de 7% a 14% em volume, e uma pressão
mínima de 1,1 a 2,0 atmosferas a 20ºC natural ou gaseificado.
f)
gaseificado: é o vinho resultante da introdução de anidrido carbônico puro, por
qualquer processo, devendo apresentar um teor alcoólico de 7% a 14% em volume, e uma pressão mínima de 2,1
a 3,9 atmosferas a 20ºC.
g)
licoroso: é o vinho com teor alcoólico ou adquirido de 14% a 18% em volume,
sendo permitido, na sua elaboração, o uso de álcool etílico potável de origem
agrícola, mosto concentrado, caramelo, mistela simples, açúcar e caramelo de
uva.
h)
composto: composto é a bebida com teor alcoólico de 14% a 20% em volume,
elaborado pela adição ao vinho de mesa de macerados ou concentrados de plantas
amargas ou aromáticas, substâncias de origem animal ou mineral, álcool etílico
potável de origem agrícola, açúcar, caramelo e mistela simples.
Quanto
à cor os vinhos podem ser:
a)
tinto;
b)
rosado, rosé ou clarete;
c)
branco;
E
quanto ao teor de açúcar os vinhos de mesa, leves, frisantes e finos se
classificam em:
a) Secos:
com até 4gl de açúcar por litro
b)
Meio secos: com teor superior a 4 e até
25 gl
c) Suave:
com teor superior a 25 e até 80gl
Para
espumantes tem-se a seguinte classificação:
a) Nature:
com até 3 gl de açúcar
b)
Extra-brut: com teor superior a 3 e até
8gl de açúcar
c)
Brut: com teor superior a 8 e até 15gl
d)
Seco: teor entre 15 e 20gl
e)
Demi-sec: teor superior a 20 e até 60gl
f) Doce:
teor superior a 60 gl
Para os interessados em aprofundar os conhecimentos sobre uvas e vinhos, nos endereços abaixo é possível encontrar informações:
terça-feira, 26 de março de 2013
Você sabe o que é sangria?
Segundo a Instrução Normativa Nº 5, DE 06 DE MAIO DE 2005, "Sangria é a bebida com graduação alcoólica de 7 a 12%Vol, a 20ºC, obtida pela mistura de vinho de mesa, suco de uma ou mais frutas cítricas e água potável, podendo ser adicionada de açúcares." As sangrias comerciais devem conter Vinho de Mesa (elaborado com uvas americanas, no mínimo 50%), suco natural de frutas cítricas e água potável. As sangrias podem conter extratos ou essências aromáticas naturais de frutas; pedaços sólidos de polpa de frutas; açúcares; outras bebidas alcoólicas(máximo 10%); e anidrido carbônico.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a sangria não é uma "sobra" de vinho ou a última prensagem das cascas, tanto que está proibido por lei constar no rótulo a palavra "vinho", pois neste caso o vinho é apenas um ingrediente da bebida.
É muito comum fazer sangria em casa, e esta só precisa seguir os padrões do seu paladar. Segue uma dica: 2 maças, 01 abacaxi pequeno, 01 cacho de uvas sem semente, 300ml de suco de laranja, 01 garrafa de vinho tinto de mesa, cravo e canela a gosto, suco de meio limão, açúcar a gosto e gelo picado. Pique as frutas e misture todos os ingredientes em uma jarra, sirva com uma concha. A sangria vai muito bem em dias quentes e eventos descontraídos.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a sangria não é uma "sobra" de vinho ou a última prensagem das cascas, tanto que está proibido por lei constar no rótulo a palavra "vinho", pois neste caso o vinho é apenas um ingrediente da bebida.
É muito comum fazer sangria em casa, e esta só precisa seguir os padrões do seu paladar. Segue uma dica: 2 maças, 01 abacaxi pequeno, 01 cacho de uvas sem semente, 300ml de suco de laranja, 01 garrafa de vinho tinto de mesa, cravo e canela a gosto, suco de meio limão, açúcar a gosto e gelo picado. Pique as frutas e misture todos os ingredientes em uma jarra, sirva com uma concha. A sangria vai muito bem em dias quentes e eventos descontraídos.
domingo, 24 de março de 2013
O Vinho e a Páscoa
A Páscoa, para os cristãos, é a comemoração da ressurreição de Jesus Cristo. Antes da crucificação e morte Jesus instituiu a "eucaristia".
"Enquanto comiam, JESUS tomou um pão e, tendo abençoado, partiu e, distribuindo aos discípulos, disse: Tomai e comei, isto é o Meu Corpo . Depois, tomou um cálice e, dando graças, deu-lhes dizendo: dele Bebei todos, pois isto é o Meu Sangue, o Sangue da Aliança, que é derramado por muitos para remissão dos pecados". (Mt 26,26-28).
Os elementos pão e vinho são transformadas pelo ESPÍRITO SANTO no Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Cristo, mantendo, entretanto a aparência original. Para os cristãos o vinho tem uma simbologia mítica muito significativa e esta, é apenas uma, das milhares de passagens bíblicas que citam o vinho como elemento simbólico. Cabe lembrar, que a introdução da videira no Brasil foi feita pelos Jesuítas, pois eles precisam elaborar o vinho para as celebrações.
Bem, mas na Páscoa de hoje prevalecem os valores comerciais e a presença dos chocolates é um delírio para qualquer chocólatra, há chocolates dos mais diferentes sabores. Aí vem a pergunta: chocolate combina com vinho?
Durante muito tempo se difundiu a ideia que era difícil combinar vinho e chocolate, o que é uma inverdade, vejamos algumas possibilidades:
* Chocolates ao leite: por serem mais doces podemos combiná-los com um vinho de sobremesa;
* Chocolates com frutas: combinam com vinhos fortificados;
* Chocolates 70% cacau: combinam com vinhos mais encorpados, como Cabernet Sauvignon;
* Chocolates com amêndoas: harmonizam muito bem com Brandy.
Além dos chocolates, a Páscoa também traz os pratos a base de PEIXES que harmonizam melhor com vinhos brancos. Lembre-se que pratos mais leves pedem vinhos mais leves e um bacalhau frito pode ser acompanhado de um bom Chardonnay. Uma dica: vinhos que tem acidez fresca, teor alcoolico moderado e uso criterioso de carvalho são mais fáceis de harmonizar com os alimentos.
"Enquanto comiam, JESUS tomou um pão e, tendo abençoado, partiu e, distribuindo aos discípulos, disse: Tomai e comei, isto é o Meu Corpo . Depois, tomou um cálice e, dando graças, deu-lhes dizendo: dele Bebei todos, pois isto é o Meu Sangue, o Sangue da Aliança, que é derramado por muitos para remissão dos pecados". (Mt 26,26-28).
Os elementos pão e vinho são transformadas pelo ESPÍRITO SANTO no Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Cristo, mantendo, entretanto a aparência original. Para os cristãos o vinho tem uma simbologia mítica muito significativa e esta, é apenas uma, das milhares de passagens bíblicas que citam o vinho como elemento simbólico. Cabe lembrar, que a introdução da videira no Brasil foi feita pelos Jesuítas, pois eles precisam elaborar o vinho para as celebrações.
Bem, mas na Páscoa de hoje prevalecem os valores comerciais e a presença dos chocolates é um delírio para qualquer chocólatra, há chocolates dos mais diferentes sabores. Aí vem a pergunta: chocolate combina com vinho?
Durante muito tempo se difundiu a ideia que era difícil combinar vinho e chocolate, o que é uma inverdade, vejamos algumas possibilidades:
* Chocolates ao leite: por serem mais doces podemos combiná-los com um vinho de sobremesa;
* Chocolates com frutas: combinam com vinhos fortificados;
* Chocolates 70% cacau: combinam com vinhos mais encorpados, como Cabernet Sauvignon;
* Chocolates com amêndoas: harmonizam muito bem com Brandy.
Além dos chocolates, a Páscoa também traz os pratos a base de PEIXES que harmonizam melhor com vinhos brancos. Lembre-se que pratos mais leves pedem vinhos mais leves e um bacalhau frito pode ser acompanhado de um bom Chardonnay. Uma dica: vinhos que tem acidez fresca, teor alcoolico moderado e uso criterioso de carvalho são mais fáceis de harmonizar com os alimentos.
terça-feira, 19 de março de 2013
O vinho está na moda
Parreirais iniciando a troca de tom das folhas - o outono é lindo. |
Vinho combina com tudo, mas principalmente com o friozinho da Serra Gaúcha e, que já está com clima de outono, noites frias, ideais para um bom vinho e uma boa companhia. Aliás, a Região Uva e Vinho já está preparando a programação especial do dia do vinho, comemorado no primeiro domingo de junho.
domingo, 10 de março de 2013
Uruguai
O Uruguai é tido como um pequeno pais de grandes vinhos. É um país que tem uma economia estável, fundamentalmente agrícola; os produtos à base de carne e a lã são os mais
importante, além dos lácteos que são destinados à exportação para os outros
países sul americanos. Cultivam também cereais, arroz, frutas e legumes e uvas.
O turismo é bastante relevante para a economia do Uruguai,
em torno de 3 milhões de pessoas visitam o país a cada no e deixam por lá
cifras consideráveis. Os principais destinos dos visitantes são Montevideo,
Punta del Este, Litoral Termal e Colônia.
A vitivinicultura do Uruguai passou por uma renovação na
década de 1970, quando foram introduzidas novas técnicas de plantio e cultivo e
novas variedades. Atualmente, os vinhedos uruguaios são conduzidos em
formato lyra e espaldeira. A região sul do país concentra 90% da superfície
vinícola do Uruguai e a região sudoeste apenas 5%, o restante é dividido entre
todas as outras regiões. Montevidéu e Canelones respondem pela maior parte da
produção, seguidas por San José e Colônia del Sacramento.
O Uruguai possui algumas características que fazem com que
seus vinhos se destaquem na produção vitivinícola mundial: sua localização
geográfica, de frente para o mar, a história de sua gente, imigrantes Europeus
da região mediterrânea e de tradição vitivinícola. Os vinhos uruguaios
evoluíram de forma delicada e artesanal, acompanhando uma linha de
apreciadores que entendem o vinho como
uma experiência sensorial, que o bebem procurando um diálogo com a uva, com os
que a cultivam e com a terra. Percebendo esta
nova maneira do consumidor se relacionar com o vinho, em 2005, um grupo
de 14 bodegas familiares uruguaias uniram seus esforços para criar “Os Caminhos do Vinho”, um projeto da
Associação de Turismo Enológico do Uruguai (Asociación de Turismo Enológico del
Uruguay). Seguem as principais bodegas:
Los Cerros de San Juan: É a bodega mais antiga e uma das mais
prestigiadas. Fundada em 1854 é um Monumento Histórico do Uruguai. O clima da região apresenta verões ensolarados
de noites frescas, com grande amplitude térmica. Os solos de natureza rochosa
das serras demonstram a aptidão para o cultivo de uvas. A vinícola se destaca por sua beleza
arquitetônica e pela alta qualidade de seus vinhos (Cuna de Piedra, San Juan y
Maderos entre otros).
Alto de La
Ballena: Localizada
a poucos quilômetros do mar e de Punta del Este, seus vinhedos crescem na
Sierra de la Ballena, sobre ensolaradas ladeiras de solos pedregosos, com boa
drenagem e filões calcários, ao alcance da brisa fresca do Oceano Atlântico. São
oito hectares de Merlot, Cabernet Franc, Syrah, Tannat e Viognier. Os vinhos podem ser desfrutados na própria
bodega, depois de uma visita ao local, acompanhada pelos proprietários e
contemplando o pôr-do-sol no horizonte.
Vinos Finos H. Stagnari: Os vinhos desta bodega são
sinônimo de excelência, são elaborados com o cuidado e o esmero pessoal do seu
proprietário, o Enólogo Héctor Stagnari. Na sua curta trajetória, esta bodega
conseguiu ganhar os únicos dois títulos, do Uruguai, de Campeão Mundial de
Vinhos Tintos, com os vinhos “Dayman” e “Dinastia”, além de ter o vinho Tannat
mais premiado do mundo: o “Tannat Viejo”, que pode ser degustado durante a
visita à vinícola. A vinícola aposta na viticultura
em pequena escala, que permite o controle de qualidade e garante a
rastreabilidade de cada garrafa.
Bodegas Carrau Collon: Em 1752 Don Francisco Carrau
fundou as Bodegas Carrau na Cataluña – Espanha. Em 1840 Juan Carrau Ferrés era
o responsável pela vinha e pela bodega, seu neto Juan Carrau Sust leva o
negócio ao Uruguai. Casado com Catalina Pujol teve 5 filhos, dentre eles Juan
Francisco Carrau Pujol, que assumiu os negócios do vinho e trouxe muita
tecnologia da Europa para o Uruguai. Casado com Helena Bonomi, teve 5 filhos,
dentre eles Javier e Francisco que hoje dirigem a empresa e que fundaram em
1976 a Carrau Cerro Chapeu.
Carrau Cerro Chapeu: O
vinhedo em Cerro Chapéu está localizados a 10 km ao leste da cidade de Rivera.
Chega-se até esta bodega passando ao lado de vários marcos da Linha Divisória
que separa o Uruguai do Brasil, sobre a montanha escarpada de Santana, fazendo
deste percurso um passeio panorâmico inesquecível. Um lugar único, a mais de
300m acima do nível do mar, onde encontramos os vinhedos mais elevados do
Uruguai. Em 1997 foi construído, neste
vinhedo, uma das bodegas mais inovadoras da América do Sul, onde as melhores
tecnologias enológicas foram implementadas em harmonia com o ambiente, dentro
de um morro, todo o processo está baseada
na gravidade, permitindo uma mínima manipulação dos mostos. A casa senhorial,
rodeada de um grande terraço, com vista para os vinhedos, recebe as visitas,
criando um ambiente único para a degustação dos vinhos.
Bouza Bodega Boutique: a bodega é um empreendimento familiar que nasceu da paixão de seu proprietário pelo campo e pelo vinho, na antiga fazenda, todos os espaços já construídos foram reformados para abrigar o complexo enoturístico oferecido hoje aos visitantes. O roteiro inclui desde os vinhedos até um pequeno museu de carros antigos. O restaurante também é um espaço especial e todos os ingredientes usados nas receitas são produzidos na propriedade.
O roteiro de vinhos do Uruguai é ótimo, estas são algumas das vinícolas que podem ser visitadas, mas acima de tudo o povo é muito acolhedor e pode-se mesclar vinhos com gastronomia, história e cultura, além de tentar a sorte nos cassinos e fazer muitas compras.
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