Vinho é o produto resultante da fermentação alcoólica do mosto (suco+polpa+cascas e sementes) de uvas frescas e sãs. (Pacheco, 1999) Neste processo os açúcares presentes no suco da uva são transformados, pelas leveduras, em álcool e dióxido de carbono (liberado). Desde 1860, graças a Louis Pasteur, sabe-se que o vinho não é produto do acaso, nem uma dádiva dos deuses, mas que a fermentação é produzida por microrganismos. A fermentação alcoólica natural ocorre quando as cascas de uvas maduras se rompem, permitindo que as leveduras penetrem no fruto e desencadeiem o processo. Atualmente, a maioria das vinícolas trabalha com leveduras selecionadas que irão elaborar vinhos com características específicas. Cabe destacar que não existe outra bebida que se possa chamar de vinho senão esta, fruto da fermentação de uvas. Das outras frutas não é vinho e sim “Fermentado de “tal” fruta”.
Os vinhos podem ser classificados em:
Vinhos tranquilos: possuem de 8 a 15% de volume alcoólico, podem ser brancos, tintos ou rosados;
Vinhos fortificados: possuem de 15 a 22% de volume alcoólico, em geral recebem adição de álcool, podem ser doces ou secos;
Vinhos espumantes: após o vinho pronto, é induzida uma segunda fermentação, onde o gás dióxido de carbono fica retido no líquido, formando o perlage do espumante.
Fatores que influenciam o produto final:
- Região/local de cultivo da videira
- Características do solo/topografia/exposição solar
- Cultivar e
porta-enxerto
- Safra/condições climáticas
- Condições de
cultivo (espaçamento, condução...)
- Manejo
agronômico do vinhedo
- Técnicas de
vinificação
- Condições de
estabilização e envelhecimento
Provar um vinho, vai muito além de simplesmente bebê-lo, se queremos explorar ao máximo o momento
da degustação, devemos tentar traduzir nossas sensações em palavras. Basicamente, ao analisarmos um vinho devemos observar o Aspecto: o vinho está límpido/turvo; a intensidade de cor é pálida/média/profunda, é branco, rosé ou tinto.
Após este primeiro contato visual, vamos levar a taça ao nosso nariz e tentar identificar quais os aromas presentes neste vinho (não fique preocupado se no primeiro teste sentir apenas cheiro de álcool). Os aromas variam de acordo com os tipos de uvas e o processo de maturação, podemos encontrar aromas frutados, florais, especiarias, madeira, couro, etc. Após o teste nasal, vamos levar o vinho a boca para identificar: a)seu nível de doçura (seco, meio-seco, suave); b)o nível de acidez (que nos faz salivar); c)os taninos (sensação de secura); d)o corpo (ligeiro como água ou espesso como um suco); e claro o sabor. Para então chegar a resposta determinante: gostei ou não gostei? ao final de tudo o que importa é se o vinho agradou ou não. É importante destacar que o vinho sempre deve ser harmonizado com o alimento.
Provar um vinho, vai muito além de simplesmente bebê-lo, se queremos explorar ao máximo o momento
da degustação, devemos tentar traduzir nossas sensações em palavras. Basicamente, ao analisarmos um vinho devemos observar o Aspecto: o vinho está límpido/turvo; a intensidade de cor é pálida/média/profunda, é branco, rosé ou tinto.
Colheita de uvas Chardonnay |
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